#01 - Tempestade e o início de uma nova categoria
Desaguares poéticos é a vasão de minha necessidade urgente de ser o pivô do encontro entre papel e caneta
Oi, como vai?
Sim, eu sei, você não esperava uma notificação contendo o “#01”. O que está acontecendo?
Fui fortemente inspirado a dividir com vocês as minhas aspirações poéticas. Por enquanto será poesia, futuramente poderá ser crônicas, contos e outros textos, até mesmo sobre música, aqui no Substack.
Não, não descontinuarei nada. Esta é uma adição e, de coração, torço muito para que vocês curtam assim como eu curto essa troca.
Fazia tempo que eu não sentia a necessidade de ser o pivô do encontro entre papel e caneta. No entanto, ao ouvir Beaucoup de Owen, essa vontade energizou a parte criativa e gritou para sair daqui de dentro.
Tempestade é baseado nesse som e o que ele ecoa em mim. Um espelho materializado linguisticamente textual.
Chove dentro de mim
As nuvens cercam todo tipo de luz
De alguma forma, anunciam meu fim
E findam toda arte que expus
Sou a última peça do quebra-cabeça
Cuja é lisa e sem encaixe
Não se esqueça e se despeça
Enquanto sigo de pé perante o açoite
Invisível como um fantasma
Me arrasto para lá e para cá
Sorrio sem carisma
Diante da luz que se finda
Só me resta mergulhar nessa imensidão
Me tornar parte dessa tempestade
Ser abraçado pela escuridão
Sem fazer alarde
coisa linda, mano! <3
Diante da poesia, há sempre luz...
Ps: que música linda....