Para ler ouvindo The The - This Is The Day.
Olá, como vai?
Gostaria de abrir a edição com alguns recados. Minha rotina deu uma grande mudada ultimamente e não poderia ter sido melhor! Talvez as edições demorem mais que 1 semana para saírem já que gosto bastante de me debruçar nos temas para entregar um conteúdo de qualidade a vocês. Dito isso, eu recomendo a leitura abaixo, da news da
.Assistimos à Guardiões da Galáxia #3 por aqui e, como sempre, eu não acompanho os trailers e não sabia muito bem o que esperar. Essa sequência é uma das minhas favoritas do MCU, então eu estava em paz e pronto para me surpreender. Só não esperava os olhos marejados.
Mais um filme de super-herói?
Não é bem assim que banda toca. As coisas vão além de super poderes e um vilão que quer ser “Deus”, desejando criar o sistema perfeito entre animais e seres-humanos. O grande ponto dessa questão é que, quando se mistura o que quiser com o ser-humano, o caos é garantido e é fácil de compreender isso no “mundo” criado por ele. Não satisfeito, ainda dizima aquele sistema e suas criações.
O buraco é mais profundo.
Os animais e a conscientização
Pouco se sabia sobre o passado de Rocket. A repulsa sobre o apelido “guaxinim” era a única dica que tínhamos sobre a fagulha de ontem.
No encerramento da trilogia foi possível acompanhar, por meio de flashbacks, bastante sobre sua dor, evolução e como ele se tornou essa criação inteligente - mais inteligente que seu criador, por meio do autodesenvolvimento.
Somos apresentados ao início de sua criação. Em uma gaiola, Rocket (que era tratado apenas como um número, assim como todos os demais) conhece mais três animais mutilados, com consciência, e passam a desenvolver uma importante afinidade. Em um dado momento, sonham em sair das gaiolas, já que esse feito fora prometido, e passam a adotar personalidades e a aceitação, definindo seus nomes, se reconhecendo como seres e não números.
Além disso, o diretor James Gunn trouxe o prêmio PETA ao Guardiões da Galáxia 3 por retratar os laboratórios de testes em animais.
A expertise do roteiro
Após nos conectarmos com o passado de Rocket e os Guardiões da Galáxia correndo contra o tempo para salvar a vida do guaxinim, muita coisa se desdobra.
Peter Quill sente a grande necessidade em reconquistar a Gamora de outro multiverso. Drax entende seu papel fraternal. Mantis ganha destaque com o humor e compreensão do universo. Nebula segue buscando retirar o amargor que Thanos ocasionou em sua vida. Adam Warlock sente a compaixão, após ser traído por sua própria mãe, e interioriza sobre a violência.
A grande sacada que tivemos depois de assistir ao filme, e prosearmos sobre o longa, foi sobre o Groot. Assim como a Gamora desse multiverso não era uma Guardiã, nós telespectadores também não éramos. Os roteiristas foram tão cuidadosos em nos manter focados em todo o combate e descoberta que o Groot fala uma frase além de “I’m Groot”. Ele conversa conosco, a Gamora entende o que ele diz, nós entendemos o que ele diz. Nós nos tornamos os Guardiões da Galáxia junto àquele time que se reconheceu e se redescobriu.
Ressignificar o “guaxinim”
Rocket, após ser salvo por seus amigos e equipe, se permite reconhecer seu passado. Se permitir é importante para iniciar o processo de cura. As mudanças só acontecem após a aceitação e a permissão, tanto que ele se autodenomina “Rocket Raccoon” ao salvar os filhotes de guaxinim e ler a placa de identificação sobre os animais ali trancafiados.
Com isso, seu processo de cura inicia e ele se torna o líder dos novos Guardiões.
Por hoje é isto. Boa semana, boa batalha e volte sempre :)
Beijos,
Lucas.
Nos meus fones
Eu havia compartilhado o single do The Amity Affliction na edição #29 e agora temos o disco completo! Not Without My Ghosts está impecável!
Descobri a brasilidade de Metade de Mim com Vacilo e se tornou minha obsessão atual.
City And Colour lançou um live concert que está absurdo! Só clicar e ser feliz.
Nas leituras
Comecei Uma Tristeza Infinita, de Antônio Xerxenesky e estou devagar, confesso. Ainda assim, se tornou meu ritmo e só posso aceitar.
A obra é sobre traumas, principalmente da Segunda Guerra Mundial e todo o desdobramento da atuação dos médicos e terapeutas. É bem interessante.
Nas telas
Assisti, com meu chamego, ao filme Crepúsculo dos Deuses no CineSesc e a experiência foi fantástica! O filme é de 1950 e o cinema é muito confortável, bastante imersivo e, pasmem, há um bar!
Gostamos muito de como o longa retrata a mudança da indústria do cinema mudo e a aflição de uma das atrizes mais bem cotadas da época definhando em não se permitir acompanhar a mudança, gerando angústia e se escondendo em seu império narcísico.
Nos rolês
Conhecemos o Porks da Augusta! Lugarzinho excelente, com um bacon servido com melado de cana de açúcar, música ao vivo e lanches ótimos.
Visitamos o Gato Griô Café 2D e que lugarzinho aconchegante! Menu delicioso, tudo muito saboroso e um atendimento fora da curva.
Em nossas passagens por São Paulo, nos embrenhamos no Calçadão Urbanoide, um conglomerado de comidas de rua com diversas opções, aconchegante, opções de chopp e totalmente fotografável.
Para um jantar, visitamos o La Sorella. Servem pizza frita, como uma grande fogazza e vale muito!