7 Comentários
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Avatar de May

Eu acredito que existam profissionais que podem desfrutar de uma jornada híbrida, mas há outros que não, porém acredito muito mais em escalas que contemplam uma carga horária diária menor, sendo assim 5x2 ou ainda quem sabe 4x3 (temos que almejar).

Trabalhar 5, 6 horas por dia é meu ideal, especialmente de Manhã e estar já em casa de volta ao meio da tarde.

Sou muito mais produtiva durante o dia, por isso, qualquer jornada que me faça passar de 8, 9 horas fora de casa já me deixa descompensada, considerando que, acordo muito cedo, levanto-me entre 4:50 e 5:15 nos dias comerciais e aos finais de semana estendo meu horario de sono até às 5:45 / 6:15 no máximo e também que, após chegar em casa serão mais pelo menos 3 horas de jornada como mãe antes de colocar a filha para dormir. 😅

Não temos que viver para trabalhar, nossa prioridade deveria ser para manter nossa saúde e bem estar, mas o capitalismo rouba nosso tempo e leva muitos a acreditar que estão conquistando e ganhando com isso...

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Avatar de Lucas

Nossa, sim! Escalas 5x2 com carga horária menor é um dos melhores mundos!

No fim, trocamos nosso tempo por dinheiro. O tempo do descanso, o tempo da saúde e atividade física... Há tempos não consigo ter uma rotina bem amarrada e isso frustra a gente de uma maneira...

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Avatar de Tati

Muito boa análise, Lucas. Achei corajosa colocar essa PEC em discussão em um momento em que o comando e o controle está tão em voga novamente. E, para isso vingar, penso que há uma transformação muito maior, pois naturalizados tanto essa escala que a maioria não percebe que os sacrifícios, por exemplo, dos porteiros dos seus prédios. As necessidades desses e de outros trabalhadores tornam-se invisíveis, ainda que a presença deles seja essencial para a nossa segurança e lazer.

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Avatar de Lucas

Concordo 100% contigo, Tati!

Há trabalhos essenciais que precisam estar ali 7 dias por semana. Nesse caso, penso eu, que a melhor maneira é fazer com que essas pessoas, esses cargos, trabalhem, no máximo, 1 sábado/domingo por mês, que seja.

Escalas são possíveis, escalas deveriam ajudar as pessoas a terem a possibilidade de desfrutarem de dias tranquilos e de qualidade de vida.

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Avatar de fanny

Penso que, no meu caso (que é o caso de uma pessoa não trabalha 6x1, e sim 5x2), seria ótimo ter a possibilidade de trabalho hibrido. Tem dias que preciso da concentração e neutralidade do escritório para trabalhar? Sim. Mas tem outros (muitos outros, por sinal), que eu poderia estar trabalhando enquanto faço um almoço de qualidade ou lavo uma roupa. Pode desfocar do trabalho que paga as contas para dar conta do trabalho doméstico é algo que me ajuda a render mais, porque não fico nove horas seguidas olhando pra um computador @_@

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Avatar de Lucas

Oi, Fanny! Eu concordo 100% contigo!

Quando eu comecei em minha jornada profissional, nunca tinha ouvido falar em trabalho híbrido, muito menos em home office. Durante as oportunidades que me foram aparecendo, fui tomando conhecimento desse mundo e dessas possibilidades, principalmente na área de comunicação e tecnologia. Trabalhei até o início da pandemia 100% presencial, tendo colegas que faziam o híbrido (sendo PCD, hein? Mas as empresas não estão preparadas para isso) e, quando a pandemia assolou nossas vidas, tive a oportunidade do 100% home office.

Após os tempos obscuros, voltamos no formato híbrido. Hoje, atuo 100% presencial com o gosto amargo na boca, sabendo que dá muito para viver feliz no híbrido, fazendo o malabarismo gostoso de equilibrar vida pessoal e profissional.

Precisamos disso! Precisamos desses momentos. Eu, particularmente, funciono muito mais em um ambiente controlado. O tanto que sou produtivo em casa é absurdo!

E ficar horas seguidas olhando pro computador acaba com a nossa visão, mente e até postura!

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Avatar de IS Editora

Parabéns pelo excelente e necessário texto! Aqui na IS Editora também lutamos para diminuir a jornada de trabalho de várias formas, por exemplo, oferecendo trabalho remoto e riscando de nossos vocabulários palavras como: produtividade etc. Ou, ainda, dizendo que somos uma família. Isso não existe. Tratar colaboradoras e colaboradores como pessoas que devem priorizar o lazer. Não é simples frente ao que o capitalismo exige, mas é preciso que os donos das empresas assumam os "custos" que, sabemos, é o trabalhador quem paga.

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